Intensificação da pecuária no MT dobra o lucro e se paga em seis anos

14 de julho de 2016 | Notícias

jul 14, 2016 | Notícias

Uma análise divulgada pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) durante o Fórum das Cadeias Produtivas da 52ª Expoagro, que acontece em Cuiabá, demonstra que o investimento realizado para intensificar a bovinocultura de corte no Mato Grosso retorna ao produtor em até seis anos caso haja algum passivo ambiental – se não houver, o prazo cai para cinco anos.

Além disso, a lucratividade da atividade dobra: se hoje a produtividade é de R$ 170/ha, por exemplo, ele pode subir para R$ 319/ha ocupando apenas metade de sua área, e para R$ 372/ha em menos de um terço. A área livre pode ser usada para recuperar passivos ambientais ou para outras ações, como cultivos ou expansão da própria bovinocultura.

O estudo foi coordenado pelo IPAM com especialistas do Estado, e leva em consideração investimentos como reforma de pastagens, construção de benfeitorias como cercas e bebedouros e contratação de mão de obra. Segundo as simulações realizadas, o investimento gira em torno de R$ 560/ha e pode ser obtido em linhas de crédito agrícola já existentes.

A intensificação é um processo gradual de melhoria do manejo do pasto, da sanidade e da genética animal, além de controle de gastos. “As oportunidades que a intensificação traz são inúmeras. Além do lucro, uma produção de melhor qualidade e que venha de uma propriedade que segue a legislação e não contribui para o desmatamento tem espaço no mercado global, cada dia mais exigente”, afirma o pesquisador do IPAM Marcelo Stabile.

Em 2013, cerca de 25 milhões de hectares no Mato Grosso eram ocupados por pastagens. Em 2014, o rebanho era de 28,5 milhões de cabeças, com uma produtividade média de 3,9@/ha/ano.

Para chegar aos números, o grupo estudou a bovinocultura de corte do Estado e traçou três perfis para o ciclo completo de produção: o mais tradicional, menos intensivo; um intermediário, melhorado; e um terceiro mais avançado. “Apenas o salto do estágio mais tradicional para o intermediário já provoca uma série de mudanças positivas, inclusive lucratividade, benefícios ambientais e geração de mais empregos no campo”, diz Stabile.

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