97 famílias extrativistas receberão apoio para restauro produtivo no Amapá

9 de abril de 2025 | Notícias

abr 9, 2025 | Notícias

Para apoiar na recuperação de áreas degradadas com a introdução de SAFs (Sistemas Agroflorestais), o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) iniciou a entrega de roçadeiras e EPIs (Equipamento de Proteção Individual) para famílias extrativistas do Amapá.

Os 35 beneficiários desta primeira etapa pertencem à Resex (Reserva Extrativista) do Rio Cajarí. A entrega dos equipamentos é uma das ações do projeto “Restauração Florestal na Amazônia”.

Ao todo, serão concedidas 70 roçadeiras e EPIs a 97 famílias. A meta é promover o restauro de 114 hectares de área degradada no Amapá, além de prestar ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) para agricultores familiares e extrativistas.

Durante a entrega, as famílias foram capacitadas para otimizar o uso do equipamento, reduzir risco de acidentes e aprender processos de manutenção, garantindo bom funcionamento e maior vida útil do maquinário.

Eucirene Rosa de Souza, uma das extrativistas contempladas, destaca a relevância da iniciativa. “Esse maquinário vem facilitar o nosso serviço, então é muito interessante a gente estar recebendo ele, ainda mais de um projeto sério”, afirma.

97 famílias extrativistas receberão apoio para restauro produtivo no Amapá

Anderson Vasconcelos, analista de pesquisa do IPAM, explica como o maquinário ajuda na produção agroextrativista. “A roçadeira auxilia na limpeza e preparo do solo, eliminando ervas daninhas e vegetações indesejadas, facilitando o plantio. Além disso, promove a eficiência e agilidade ao reduzir o esforço físico e tempo gasto na tarefa. Isso permite que a família dedique mais tempo a outras atividades do campo e traz maior conforto que equipamentos manuais. Outro benefício é a redução do uso do fogo para limpeza e preparo de áreas”, comenta.

Até o momento, 104 dos 114 hectares previstos para restauração foram selecionados, onde estão sendo realizados diagnósticos socioeconômicos; elaboração de arranjos produtivos com os produtores; e estimativa da quantidade de mudas necessárias para a recuperação das áreas.

A iniciativa recebe o apoio da Energisa, ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), ASTEX-CA (Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Rio Cajarí) e ICAF (Instituto dos Castanheiros Extrativistas Agroecológico e Agricultura Familiar do Alto Cajarí).



Este projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Saiba mais em brasil.un.org/pt-br/sdgs.

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